Cecília Meireles não precisa de explicações e nem de justificativas. Enquanto a imaginação febril vai tentando desatar o nó na história do Príncipe Rajá e novos versos não pedem para nascer, ninguém melhor que Cecília para manter, a mim e ao blog, em eterno estado de êxtase.
Canção Mínima
No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta
(Cecília Meireles)
2 comentários:
Oi, legal esse "quarto de leitura"(Posso chamar assim?). Já sou leitor, só preciso de sua autorização pra voltar.
Bjaummm
Volte sempre e seja bem-vindo! E "quarto de leitura" é uma definição encantadora!!
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