quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Sempre há espaço para Cecília

Cecília Meireles não precisa de explicações e nem de justificativas. Enquanto a imaginação febril vai tentando desatar o nó na história do Príncipe Rajá e novos versos não pedem para nascer, ninguém melhor que Cecília para manter, a mim e ao blog, em eterno estado de êxtase.

Canção Mínima

No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.

E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,

entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta

(Cecília Meireles)

2 comentários:

Palatus disse...

Oi, legal esse "quarto de leitura"(Posso chamar assim?). Já sou leitor, só preciso de sua autorização pra voltar.
Bjaummm

Andreia Santana disse...

Volte sempre e seja bem-vindo! E "quarto de leitura" é uma definição encantadora!!