Um conto de Natal por Neil Gaiman
mais velho que o pecado e sua barba não podia ficar mais branca. Ele queria morrer.
Os anões nativos das cavernas do Ártico não falavam sua língua, mas chilreavam na deles e realizavam rituais incompreensíveis quando não estavam trabalhando nas fábricas.
Uma vez por ano, forçavam-no, aos prantos e sob protestos, pela Noite Sem Fim. Durante a jornada, permaneceria ao lado de cada criança do mundo, deixando um dos presentes invisíveis dos anões ao pé da cama.
As crianças dormiam, congeladas no tempo.
Ele invejava Prometeu, Loki, Sísifo e Judas. Seu castigo era mais sombrio.
Ho.
Ho.
Ho.
Um comentário:
Que conto lindo que Neil Gaiman escreveu! Ah, eu coloquei o gadget "Lista de blogs" no meu blog. tem os seus dois blogs.
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